Estou na janela verde de minha casa.
Ao longe
O navio no mar transparece
O linho no seu porão
O azul do mar levanta-se sombra
Do azul das flores do linho.
Vejo o campo de flores azuis do linho
Estende-se azul e palha ao infinito.
Entre o verde janela e o infinito
Há um flutuar ondulado
Que em sussurro se abandona ao azul céu.
Eu estou no meio do campo
Num vestido de puro linho
E o meu vestido passa por dentro dos caules floridos
E a minha pele arranha-se
No trigueiro roçagar das fibras vegetais.
Sinto a frescura do vento matinal
Sacudir o orvalho dos caules coloridos
Sinto ser flor azul e verde janela.
Estou na janela verde de minha casa.
Não sou o mar
Nem sou o céu
Não sou azul flor
Nem verde janela
Sou aquela que tem o olhar na janela...
Ao longe
O navio no mar transparece
O linho no seu porão
O azul do mar levanta-se sombra
Do azul das flores do linho.
Vejo o campo de flores azuis do linho
Estende-se azul e palha ao infinito.
Entre o verde janela e o infinito
Há um flutuar ondulado
Que em sussurro se abandona ao azul céu.
Eu estou no meio do campo
Num vestido de puro linho
E o meu vestido passa por dentro dos caules floridos
E a minha pele arranha-se
No trigueiro roçagar das fibras vegetais.
Sinto a frescura do vento matinal
Sacudir o orvalho dos caules coloridos
Sinto ser flor azul e verde janela.
Estou na janela verde de minha casa.
Não sou o mar
Nem sou o céu
Não sou azul flor
Nem verde janela
Sou aquela que tem o olhar na janela...
Publicado originalmente noutro blog de que sou colaboradora, embora com nome não completamente coincidente.
Sem comentários:
Enviar um comentário