quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aos meus muitos amigos, aniversariantes neste mês


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

domingo, 20 de junho de 2010

Saramago


Dizem, agora, os que estarrecem perante a definitividade da morte, que a sua obra é imortal.

Mas, ele disse: " ... o outro nome do livro da morte, convém que o saibamos, é livro do nada."
José Saramago
As Intermitências da Morte.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

As cores


O azul das tuas mãos
é água profunda

O castanho da tua pele
aroma de terra

A luz da tua alma,
farol.

P.M.