A morte é o mais impressionante dos acontecimentos que nos é dado observar.
As pessoas que acabam de morrer ficam, de um momento para o outro, num autismo absoluto.
Num estado de absoluta parilisia e incomunicabilidade físicas e psíquicas.
Querem os vivos, seus entes queridos, dizer-lhes a última palavra e o morto já não ouve.
Querem perguntar-lhe como foi a sua morte, ou inteirar-se do seu ser e estar do lado de lá da vida, e não há resposta alguma.
Para os vivos, os mortos além de terem espelhada uma absoluta serenidade, têm um ar de descanso e de desapego absolutamente fascinantes.
E não compreendendo, os vivos, como tal é possível, ficam a ensimesmar na injustiça que é o morto estar ali fresco, descansado, sereno e não repartir com eles o segredo de tão mágica transformação.
As pessoas que acabam de morrer ficam, de um momento para o outro, num autismo absoluto.
Num estado de absoluta parilisia e incomunicabilidade físicas e psíquicas.
Querem os vivos, seus entes queridos, dizer-lhes a última palavra e o morto já não ouve.
Querem perguntar-lhe como foi a sua morte, ou inteirar-se do seu ser e estar do lado de lá da vida, e não há resposta alguma.
Para os vivos, os mortos além de terem espelhada uma absoluta serenidade, têm um ar de descanso e de desapego absolutamente fascinantes.
E não compreendendo, os vivos, como tal é possível, ficam a ensimesmar na injustiça que é o morto estar ali fresco, descansado, sereno e não repartir com eles o segredo de tão mágica transformação.
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