Eu sou um pedaço de mar.
Eu sou a água que desce às profundezas,
das sombras milenares.
Sempre estive aí, adormecida.
A prolongar os enigmas, dos rochedos
aveludados de verdes plumas.
A envolver-me nas geadas das vagas luminosas.
A ouvir as vozes das águas.
Vendo um fio de luz que brilhou ao longe parti
à procura do luar salgado.
Quando cheguei o mar sabia a saudade.
A barca estava desolada e coberta de limos.
A lua já tinha ido visitar outro sonho.
Perdida fiquei no pórtico das horas.
Adivinhando uma eternidade silenciosa.
Eu sou a água que desce às profundezas,
das sombras milenares.
Sempre estive aí, adormecida.
A prolongar os enigmas, dos rochedos
aveludados de verdes plumas.
A envolver-me nas geadas das vagas luminosas.
A ouvir as vozes das águas.
Vendo um fio de luz que brilhou ao longe parti
à procura do luar salgado.
Quando cheguei o mar sabia a saudade.
A barca estava desolada e coberta de limos.
A lua já tinha ido visitar outro sonho.
Perdida fiquei no pórtico das horas.
Adivinhando uma eternidade silenciosa.
Originalmente publicado noutro blog de que sou colaboradora, embora com nome não completamente concidente
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