Se chegar tarde
não me esperes com palavras
podem formar pensamentos
com arestas vivas e cruas.
Se na espera
imaginares
o sorriso da minha alma
talvez te lembres de fazer a cama
de azul mar
com pétalas de rosa
e espigas de arroz.
Quando eu entrar
na cama
saberei que me esperaste
com a alma que é gémea da minha.
E, não direi uma palavra
antes de para ti recortar a lua
de um céu vermelho...
PM
PM
3 comentários:
E assim, quando mais tarde me procure,
Quem sabe a morte,angústia de quem vive,
Quem sabe a solidão, fim de quem ama,
eu possa me dizer do amor (que tive):
que não seja imortal,posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius, claro - porque acho que é esse o sonho final do poema/da poetisa...)
Bj.
C(EN)
Sim Eva é preciso que não deixemos morrer os nossos amores, por falta de imaginação, e sempre, que sejam infinitos enquanto durem...
Parfait! Voilà...
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