"Sempre procurei esse amor que permanece depois do esgotamento do sexo, que recomeça depois do sexo ter atingido a miséria humana do seu grau zero, que se reinventa a partir da recordação do momento da entrega. O amor concreto, louco, azedo, cru, bárbaro que só os homens parecem saber fazer, sem velas nem rituais de lingerie, nada dessa parafrenália de bibelots inventada pelas mulheres para suprir a falta de imaginação a que a História as confinou.
Inês Pedrosa
A Eternidade e o Desejo
Dom Quixote
2 comentários:
Com imaginação faz-me lembrar Salvador Dali... não tanto Inês Pedrosa.
Maria
Bem... simplesmente, Dali é inconfundível.
Quanto à imaginação era para contrariar o texto...
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